A Percepção é a função cerebral responsável por dar significado e interpretação às sensações. É um mecanismo fisiológico e biológico que ocorre através de estímulos elétricos enviados para o cérebro, pelos órgãos dos sentidos. Está altamente relacionada com a Psicologia, envolvendo processos mentais e a memória, por exemplo. É crucial para o estudo do comportamento, pois este se dá pelas nossas interpretações da realidade, não pela realidade em si.
De acordo com a adição de novas informações no cérebro a Percepção se altera, fazendo com que, muitas vezes, “enxerguemos” um mesmo objeto de formas diferentes, dependendo das nossas experiências vividas.
Além do mais, existem fatores que influenciam na percepção, podendo ser externos ou internos. Os externos são a intensidade, contraste, a incongruência, etc. Os internos estão relacionados à motivação, experiências anteriores e fenômenos sociais.
Contudo, vale ressaltar que embora o meio ambiente contribua significativamente para a percepção, aquilo que é percebido depende também de experiências, fisiologia e capacidades do sujeito que percebe. (DAVIDOFF, 196. 2001).
A visão é um dos sentidos mais importantes para o processo de percepção. Davidoff afirma que: “Olhos e cérebro trabalham para, a partir de dados sensoriais, extrair informações sobre o objeto” (DAVIDOFF, 168. 2001).
O mais interessante na percepção é que através dela nos tornamos únicos, sentindo as mesmas sensações, porém obtendo variadas percepções. É essa diversidade de percepções que faz, muitas vezes, os estudos avançarem, ou até mesmo, trzem novas descobertas para a ciência e para a vida, dinamizando nossa existência. Afinal, se percebêssemos tudo de uma maneira única seriamos robôs, não homens.
Trecho retirado de trabalho acadêmico apresentado pelos alunos Roque Veloso, Maria Kalil, Eduardo Queiroz, Gabrilea Cotrim e Ângela Magalhães à disciplina Processos Básicos I, ministrada pela professora Paula Sanders, Psicologia, UNIFACS, abril de 2010.
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